QAI nos Hospitais, um compromisso sério

Por 27 Janeiro, 2017Artigos
Ver # Revista Edifícios e Energia 109 | Janeiro/Fevereiro, 2017

 

Em Portugal o consumo de energia elétrica nos Edifícios representa cerca de 30 % do consumo total de energia no País.

Na União Europeia esse consumo é de 40%, isto significa que com o retomar do investimento e crescimento económico existirá possibilidade de expansão do setor do ar condicionado.

Entretanto com a redução dos custos nos sistemas de captação e transformação de energia de origem fotovoltaica em energia elétrica parece estar a assistir se também á implementação de grandes Projetos em Portugal de Centrais de aproveitamento da energia solar o que será muito bom tendo em conta a nossa dependência energética bem como o desígnio nacional da emissão de baixo carbono e gases com efeito de estufa.

Entretanto a União Europeia publicou uma Diretiva chamada ECODESIGN. O objetivo desta Diretiva é que que os fabricantes de produtos que utilizam energia sejam obrigados, na fase de conceção, a reduzir o consumo de energia e outros impactos ambientais negativos dos produtos. Embora o objetivo principal da diretiva seja a redução da utilização de energia, visa também reforçar outras considerações ambientais, incluindo: a utilização de materiais; Uso da água; Emissões poluentes; Resíduos e reciclagem.

Desde há muito tempo que os engenheiros de Climatização se têm destacado e se mobilizaram no desenvolvimento de sistemas de climatização energeticamente eficientes e na instalação de equipamentos com vista ao desígnio da eficiência energética.

Também os fabricantes muito teem contribuído no desenvolvimento dos equipamentos com resultados fantásticos quer para o sector da eficiência energética, quer no desempenho e eficácia das condições ergonómicas para a e climatização ambiente.

Isto significa que existe um grande potencial de desenvolvimento e crescimento que só foi quebrado pelos problemas económicos que o país sofreu nos últimos 8 anos e que feliz e finalmente parece estar a inverter a tendência de crise.

Parece então pelas opiniões expressas na ultima revista e dedicada ao tema de capa que 2016 é um ano fantástico e que o futuro promete. Esperemos que sim…. Mas como escreveu a Diretora desta prestigiada revista em tom imperativo no lançamento do tema de capa “despachem-se!”.

Um destes dia um comentador na televisão SIC, Antonio Vitorino, afirmou sobre o estado do país que “… ninguém fala com ninguém e andam todos egocentricamente a libertar-se da lei da morte”. É isto que os Peritos qualificados do Sistema de certificação energética teem sentido perante os órgãos do sector do SCE.

Esperemos que os subsídios de 1.046 Euros por minuto que o Governo quer pagar ás empresas que investem com os fundos de Portugal 2020 durante 2017 não seja mais uma vez para os que  quer politica quer pessoalmente  continuem a deixar o Pais na miséria apesar dos seus grandes e proveitosos interesses a começar nas eleições autárquicas do próximo ano, passando pelos lobbies variados e  acabar nos gigantes do setor energético que comem tudo o que mexe com dinheiro.

Continuamos de costas voltadas entretidos na promoção pessoal (os políticos claros) e os grandes grupos de interesse na área das energias. Cada um trabalha para si objetivados em interesses próprios pouco interessados no país. Era bom que todos se entendessem e não faltam motivos nem mercado para cada um. Neste desígnio estariam certamente os Peritos qualificados do SCE como dos mais motivados e independentes.

Quanto ao setor do Ar condicionado basta que o país cresça para que tudo corra peço melhor.